Chef Cllaudia Magalhães





Muito prazer, sou a Cllaudia e conecto pessoas por meio da culinária. Até encontrar o tempero certo, levou tempo.
Cada ingrediente da minha história tem sua característica, seu momento de cocção, seu cheiro e seu sentido na construção do meu próprio menu. Nem sempre consegui o ponto certo nessa caminhada e busquei por truques que me saciaram profissionalmente, mas foi a minha intuição que colocou o sabor nessa receita da vida.
A Entrada aconteceu no Direito, entre a advocacia e a Marinha. Após perceber que faltava sal nessa degustação, mudei a direção e parti para o mercado financeiro. A princípio, o Prato Principal agradou, mas ainda faltava acrescentar a minha inquietude de alma baiana nesse cardápio. Foi aí que apareceu o ingrediente especial, o Le Cordon Bleu, escola de culinária francesa, que me fez mudar de rumo para buscar a cereja do bolo, na Austrália.
Do outro do lado do mundo, não aprendi apenas técnicas. Entre temperos e tipos de facas, aprendi a lidar com emoções, com pessoas e com comida, respeitando-a e lembrando que, por meio dela, unimo-nos uns aos outros.
Em cada prato preparado, há um pouco da cozinheira e de tudo o que ela aprendeu, porque culinária é mais aprendizado do que dom. E foi nesse movimento que, ao voltar para o Brasil, passei a ser voluntária do Instituto Capim Santo, fundado pela Chef Morena Leite.
Ao longo do meu menu degustação, ao provar pratos de vários lugares e sabores, entendi que cozinhar é um ato de amor. É na cozinha que nós nos encontramos e reconhecemos quem somos. É no prato que a avó sempre preparou que estão as nossas histórias e as mais lindas memórias.
A comida não serve para nos nutrir, apenas, de vitaminas ou de minerais, ela serve para nutrir nossa alma e nos conectar com quem se senta ao nosso lado. E esse amor é o ingrediente principal de qualquer cardápio. A técnica, eu te ensino. O amor você vive.

